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terça-feira, 3 de março de 2020

DE QUÊ VEIO NOS SALVAR JESUS? (Matéria em construção)

Os espíritas apregoam de minha humilde forma de observar, equivocadamente, que Jesus não veio nos salvar de nada. 

Os ensinamentos espíritas nos informam que a nossa "SALVAÇÃO" (Salvação de quê?) estaria condicionada apenas à nossa REFORMA ÍNTIMA. Uma vez que alcancemos a santificação,  estaríamos salvos, ou seja deixaríamos a região das trevas e nos encaminharíamos para a luz.

Dessa forma a SALVAÇÃO seria o afastamento das trevas, tarefa que depende de sucessivas reencarnações ao longo das quais em um contínuo processo de melhoria iríamos aos poucos atingindo a perfeição. Essa perfeição seria então o apogeu no qual residiriamos inteiramente afastados das trevas.

É uma forma simplista de se ver a coisa. Na verdade os espíritas que tem o livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO" como sua referência bíblica, fixam-se sómente nos ensinnamentos morais de Jesus e afastam-se dos ensinamentos dogmáticos.

Entretanto não há como evitar essa discussão. A partir do momento que os espíritos na questão 125 dos livro dos espíritos, responderam a Alan Kardec que os perguntou "QUAL O MODELO QUE DEUS ENVIOU AO MUNDO COMO EXEMPLO E GUIA?" e eles responderam "JESUS", tornaram a doutrina espírita uma religião CRISTÃ, porque se Jesus é o modelo e guia da humanidade, e é a êle que devemos seguir.

Entretanto um moderno estudioso da doutrina Espírita, o Haroldo Dutra, que já está fazendo estudos sobre a Bíblia e suas relações com a revelação espírita como pode ser visto nesses vídeos aqui abaixo:



Essa série pode ser acessada no YouTube, pois são inúmeros estudos em uma série bem longa onde são abordados vários aspectos do livro de Gênesis e suas correlações com a doutrina Espírita.

Há um outro estudo também feito por Haroldo Dutra sobre o livro de Levitico, também uma série longa, e aqui iremos reproduzir apenas o primeiro vídeo da série que é um link do próprio estudo feito no YouTube e que poderá ser assistido por quem se interessar.


Se Jesus é o modelo e guia enviado por Deus, só poderia dizer a verdade e entre as coisas que disse está uma que é inquestionável. "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA. NINGUÉM VEM AO PAI SENÃO POR MIM".



Esse ensinamento revela que não se deve seguir a nenhum outro guia ou condutor da humanidade a não ser Jesus. Jesus é que dá a segurança de se estar no caminho correto da evolução espiritual.
Isso é particularmente importante porque sempre estão surgindo novos messias e novos guias. Todos esses que se arrogam o direito de serem condutores da humanidade não serão verdadeiros se não falarem em nome de Jesus, porque JESUS é o único caminho para o Pai que é Deus. Estando-se sob sua proteção e amparo, se terá toda a proteção e segurança necessária e ele jamais abandona seus filhos.


Estima-se que o Antigo Testamento contenha 300 passagens proféticas que descrevem quem é o Messias e o que Ele faria e fará. Desse total, sessenta são profecias de grande importância. 

Isso dá a verdadeira dimensão do papel de Jesus, porque Jesus está ligado ao legado Judaico, tendo em vista que foi profetizado desde séculos pelos profetas Judeus. Já havia um plano divino para trazer Jesus a humanidade.


Muitos detalhes do milagroso e maravilhoso nascimento de Jesus, vida, morte e ressurreição foram preditos em profecias espalhadas por todo o Antigo Testamento.



Iremos aqui citar algumas.

E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.

Miquéias 5:2

Havia duas cidades chamadas Belém, uma ao sul de Jerusalém na região de Efrata, na Judéia, e outra ao norte, na região da tribo bíblica de Zebulom. Mas a profecia de Miquéias é clara. Jesus nasceu em Belém da Judéia, como predisse Miquéias.


Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel [significa “Deus conosco”]” (Isaías 7:14).



 “Pois cães Me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores Me cerca; transpassaram-Me as mãos e os pés” (Salmos 22:16).

A crucificação é a única forma de execução que pode causar perfurações nas mãos e nos pés. Por incrível que pareça, essa profecia foi escrita quase novecentos anos antes de os romanos adotarem a crucificação para criminosos condenados!


Dessa forma, toda a tragetória que inicia com as profecias dos antigos profetas até a passagem de Jesus na terras nos remete para a seguinte questão. Está claro que Jesus por absoluto amor a humanidade, veio dar o seu sangue, e sofrer um sacrifício para que nós fossemos redimidos e dessa forma fossemos salvos de um destino cruel e trágico. Mas o que existe por trás disso? Que destino seria esse? De que veio nos salvar Jesus?




A própria simbologia de todo o antigo testamento remete para essa questão. A simbologia do sacrifício para remissão dos pecados, oferecendo-se um cordeiro sem mácula, sem manchas para ser morto e seu sangue derramado, refere-se ao sacrifício de Jesus. O cordeiro representa Jesus, porque o cordeiro é um animal dócil que mesmo sendo morto e sacrificado, submete-se dócilmente ao sacrifício e não reclama, não protesta como outros animais. Ai está a associação de Jesus ao cordeiro, e porque o cordeiro que seria sacrificado devesse ser sem máculas ou defeitos, já que Jesus sendo um espírito puro não tem defeito, e portanto não teria carma.

Carma é um termo presente em várias culturas e religiões, como budismo, hinduísmo e espiritismo. Se fossemos traçar um paralelo científico, ele seria como a famosa lei física da ação e reação. 
Transpondo isto para o campo espiritual, significa que todas atitudes de um indivíduo geram consequências, nesta ou em outras vidas. 
A lei do carma, comumente conhecida como justiça celestial, funciona assim: todo bem ou mal que tenhamos feito numa vida irá nos trazer consequências boas ou más futuramente, seja nesta ou em outras existências que estão por vir.

Mas qual a finalidade do carma? Ao contrário do que muitos pensam, não é a mesma coisa que destino, não implica em determinismo e não está necessariamente ligado a sofrimento.




De entre as várias partes do antigo testamento em que há referência a sacrifícios de animais e principalmente a sacrifícios de cordeiros para atingir o perdão de pecados, destacamos aqui um.



Mas, se pela sua oferta trouxer uma cordeira para expiação do pecado, sem defeito trará.
E porá a sua mão sobre a cabeça da oferta da expiação do pecado, e a degolará por oferta pelo pecado, no lugar onde se degola o holocausto.
Depois o sacerdote com o seu dedo tomará do sangue da expiação do pecado, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; então todo o restante do seu sangue derramará na base do altar.
E tirará toda a sua gordura, como se tira a gordura do cordeiro do sacrifício pacífico; e o sacerdote a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas do Senhor; assim o sacerdote por ele fará expiação dos seus pecados que cometeu, e ele será perdoado.
Levítico 4:32-35

Toda a simbologia do cordeiro (Animal dócil) sem defeito, e seu sangue derramado, remete ao sacrifício de Jesus que seria enviado a derramar o seu sangue como um cordeiro sendo oferecido em sacrifício para redimir os pecados da humanidade. Essa crença está por trás de todas as doutrinas evangélicas e por trás de todas as profecias feitas pelos profetas ao longo da história Judaica que ultrapassa mil anos. Por sinal até o sacrifício de Abraão e o ordenado sacifício de seu filho tem relação com essa simbologia.

Sobre isso estaremos reproduzindo aqui um estudo feito por Haroldo Dutra Dias da sua série sobre o estudo de Levítico que se intitula, "O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO". Ele dá a sua visão Espírita sobre esse assunto. Veja abaixo.




Existem nas palavras de Jesus um significado profundo que requer muito estudo para se compreender. Por exemplo. Quando Jesus diz "Deixe aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos". Ele quer dizer que há pessoas que estão fisicamente vivas mas que estão na verdade mortas.

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